quinta-feira, 30 de agosto de 2012

NOTÍCIAS RÁPIDAS


Saiu o Manual de Instruções para Contratação, Execução dos Programas e Ações do Ministério das Cidades – Procedimento Simplificado:

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Vai até 05 de outubro o prazo para a coleta de dados do SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento:

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O GOVERNO FEDERAL E OS PLANOS, CONSELHOS E CONFERÊNCIAS


Boa tarde colegas!
Finalmente voltei! Ainda estou oficialmente de licença maternidade, mas mesmo durante esse período venho desenvolvendo alguns trabalhos e senti a necessidade de pensar um pouco esse movimento do governo em torno de Planos, conselhos e Conferências.  
O processo de construção dos planos vem sendo bastante atribulado e existe uma falha geral até agora. Falha o Ministério, que ainda não conseguiu definir o que quer, falha a CAIXA que ainda não conseguiu estabelecer um diálogo coeso com o Ministério e capacitar seus técnicos, falhamos nós, pobres de nós, que ficamos como baratas tontas tentando decidir o que fazer.
Tudo começou com o pretensioso Plano Diretor. A construção dos planos, quando feita da maneira correta, foi deliciosa para os técnicos municipais e para a população que experimentou a democracia da participação no tema “Cidades”. O plano diretor foi pretensioso na sua finalidade: uma bela carta de intenções, na maioria dos casos, sem aplicação prática e necessitando de dezenas de leis complementares para, efetivamente, funcionar. Tanto barulho para nada.
Outro barulho foi a obrigação da elaboração por parte dos Municípios. A idéia dos planos em geral é que sejam construídos de forma participativa e que direcionem os investimentos de forma democrática (conselhos) e planejada. Lindo! Mas a obrigação gerou uma epidemia de “copia e cola”. Cheguei a ver um plano que falava em taxa portuária para uma cidade em pleno sertão nordestino, distante 300 km do mar. Chega a ser cômico, se não fosse trágico: quanto dinheiro e energia desperdiçados!
Depois veio o PLHIS – Plano de Habitação de Interesse Social. Importantíssimo, mas mais uma vez obrigatório. Obrigatório e com recursos financeiros mínimos para sua realização. Não funcionou até agora: a penalidade foi prorrogada nos últimos 4 anos e criaram um sistema simplificado para os Municípios menores.
E tem também o Plano de Saneamento Básico, o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos...
Sou uma entusiasta do assunto: Planejamento participativo é indispensável para uma sociedade democrática e saudável. Deve ser incentivado pelo Governo Federal e até exigido... Tudo em seu tempo! Estamos todos aprendendo e vamos conseguir fazer dar certo: Os Doutores do Ministério, os analistas da CAIXA e nós, pequenininhos, aqui na ponta.

Um abraço,
Helena Virgínia Moreira