quinta-feira, 30 de junho de 2011

Quanto vale um bom projeto?

Caros Colegas,

O Governo Federal fala que o maior problema das obras públicas é a falta de projetos de qualidade.
Concordo (em partes). Um bom projeto resolve diversos problemas: a insegurança do analista, a insegurança do fiscal de obras do município, favorece o planejamento da obra, o acompanhamento pelos órgãos controladores, a segurança do orçamento e a valorização dos profissionais projetistas.
Mas sejamos honestos: qual é o município que tem condições de ter uma equipe multidisciplinar capaz de elaborar todos os projetos de uma simples obra de infraestrutura?
No texto: http://diariodeumagmc.blogspot.com/2011/02/como-usar-o-percentual-destinado.html falei sobre como utilizar corretamente o percentual para projetos (isso não vale para o PAC). Hoje gostaria de tocar em outro ponto: por que o valor possível de ser aplicado a projetos muda de acordo com o programa e como medir projetos?
Seria conveniente unificar esse percentual levando em consideração o valor praticado pelo mercado. Ainda temos a velha discussão sobre horas técnicas, percentual, a dificuldade de mensurar o valor de um projeto... Sei que será bem difícil unificar esse discurso nos ministérios, mas os conselhos de engenharia locais deveriam unificar. Que não tenha força perante os Ministérios, mas que sirva de base para os analistas da CAIXA. Ter um posicionamento do CREA local em relação ao percentual aprovado pelo mercado para projetos deixaria seguros, tanto os analistas da CAIXA, quanto nós técnicos municipais.
Isso também nos ajudaria a definir até onde pode ir o “achometro” do analista...

Um grande abraço,
Helena Virgínia Moreira

2 comentários:

  1. Helena:
    Os municípios menores não podem ter uma equipe para elaborar projetos para serem inscritos junto ao governo federal? Ou é uma utopia?

    Vitorino Mesquita
    vlsmesquita@hotmail.com

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  2. Vitorino,
    Infelizmente não existe programa federal que custeie essa equipe como, por exemplo, o Ministério de Saúde tem para custear o PSF.
    E é fato: os municípios pequenos não tem condições de bancar essa equipe.

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