Caros Colegas,
Há pouco li um texto bastante interessante sobre a problemática: emendas, aprovação pela CAIXA e liberação de recursos. O texto falava sobre o descontentamento dos parlamentares em ver suas emendas quase nunca concretizadas seja pela dificuldade na aprovação dos projetos pela CAIXA, seja pela não liberação financeira posterior a aprovação. Havia a “insinuação” de que os Ministérios, propositalmente, aumentavam as exigências para adiar a aprovação dos projetos já que comprometiam financeiramente muito mais do que dispunham.
A burocracia progressiva é um problema real, que aos poucos vem sendo vencida por alguns gerentes de convênios determinados a enfrentar as imposições dos ministérios e fiscais. Os normativos já estão saturados: não há mais o que exigir. Conseguimos vencer essa etapa. É difícil e caro aprovar um projeto, mas já temos a receita: bons projetos, paciência e orgulho zero.
O problema da vez é ainda mais sério: a falta de disponibilidade financeira para honrar com o proposto nas emendas parlamentares. Estou sinceramente preocupada. Depois de todo sofrimento para aprovar um projeto (nunca tive filhos, mas um parto deve ser moleza perto disso) não temos a garantia da liberação dos recursos. Emenda parlamentar hoje é motivo de piada e muitas empreiteiras literalmente quebraram ou se recusam a trabalhar com obras garantidas por emendas.
Afinal, quem vai pagar essa conta?
Um grande abraço,
Helena Virgínia Moreira
Acho que a segunda hipótese é a verdadeira!
ResponderExcluirHelena, parabéns pela iniciativa do Blog e por mais esse texto. Enquanto Gerente de Convênios por Penedo e agora Secretária de Infraestrutura, também tenho sofrido muito em busca da aprovação de projetos na Caixa e, posteriormente, na luta para a liberação dos recursos para as obras. Também passei o ano de 2010 dando o meu sague para a aprovação do Espaço Mais Cultura do MinC e, dificilmente, veremos os repasses financeiros para a sua construção. O Governo tecnocrata da Dilma resolveu fazer um corte bilionário nas despesas da casa e os governos municipais serão os maiores afetados. Liberação de recursos para obras provenientes de emendas palamentares então... é pura lenda. Muita coisa precisa mudar. Sejamos confiantes!
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